domingo, 9 de março de 2014

ATIVIDADES DO PROEMI




Atividade 1 – Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio

Caro colega:
Essa atividade refere-se ao Caderno 1 de Formação de Professores do Ensino Médio. A ideia é que fomentem reflexões das equipes de trabalho na escola, orientadas por você. Faça o registro dessas falas, encaminhando para o professor formador.

Nas Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio (DCNEM) afirma-se que o Ensino Médio, em todas as suas formas de oferta e organização, deve basear-se na formação integral do estudante, tendo, dentre outros aspectos, o trabalho como princípio educativo, a pesquisa como fundamento pedagógico e a integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular.
Constituam grupos de até cinco colegas e leiam o item 3 do Caderno 1 (Rumo ao Ensino Médio de Qualidade..., p. 31-40), buscando destacar e registrar as seguintes concepções que aparecem nessa seção:

a) ensino médio;

b) formação humana;

Em seguida, discutam e registrem, no âmbito de cada grupo, refletindo sobre essas concepções e a realidade das escolas em que atuam. Em seguida, reúnam todos os grupos para socializar as discussões e as conclusões de cada grupo, buscando elaborar a compreensão do grande grupo.
OBS: as ideias e questionamentos finais do debate devem ser registrados e repassados ao formador que os acompanha.




Resposta.

a) Ensino Médio.

De acordo com os textos lidos podemos afirma-se que o Ensino Médio é um direito social de cada pessoa, dever do Estado na sua oferta pública e gratuita a todos em todas as suas formas de oferta e organização e, na Formação integral do estudante. Logo o grande desafio é avançar na direção de garanti-lo como direito igualitário de todos de forma pública, gratuita, laica e com qualidade socialmente referenciada, sob a responsabilidade do estado, o que inclui o seu financiamento, conforme anunciam as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN).

b) Formação Humana.

Sobre a formação humana é importante defender a constituição de um Sistema Nacional de Educação que efetive a integração dos diferentes níveis e modalidades da educação escolar e a articulação entre as políticas educacionais e as políticas públicas relativas às demais dimensões da vida social: saúde, economia e trabalho, cultura, ciência, tecnologia e meio ambiente, nos planos nacional, regional e local, viabilizando o regime de colaboração entre as instâncias federal, estadual e municipal, evitando a sobreposição de programas e o desperdício de recursos públicos.
Tal formação da rede pública de educação, não pode centrar-se exclusivamente nos conteúdos voltados para o acesso ao ensino superior, quer seja o vestibular ou o ENEM, tampouco o foco pode ser a formação instrumental para o mercado de trabalho, centrada na lógica das competências para a empregabilidade. Ambas são mutiladoras do ser humano. Ambas são unilaterais ao invés de se apoiarem na “omnilateralidade” que diz respeito à formação integral do ser humano, desenvolvido em todas as suas potencialidades, por meio de um processo educacional que considere a formação científica, tecnológica e humanística, a política e a estética, com vistas à emancipação das pessoas.
Assim, essa perspectiva de formação sugere superar o ser humano dividido historicamente pela divisão social do trabalho entre a ação de executar e a ação de pensar, dirigir ou planejar;
Superar a redução da preparação para o trabalho ao seu aspecto operacional, simplificado, escoimado dos conhecimentos que estão na sua gênese científico-tecnológica e na sua apropriação histórico-social.
Como formação humana, o que se busca é garantir ao adolescente, ao jovem e ao adulto trabalhador o direito a uma formação completa para a leitura do mundo e para a atuação como cidadão pertencente a um país, integrado dignamente à sua sociedade política.



Atividade 2 – Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio

Caro colega: 
Essa atividade refere-se ao Caderno 1 de Formação de Professores do Ensino Médio. A ideia é que fomentem reflexões das equipes de trabalho na escola, orientadas por você. Faça o registro dessas falas, encaminhando para o professor formador.
Como foi visto ao longo da leitura do Caderno 1, temos um grave desafio a enfrentar em nossa realidade educacional, quando a metade (50,9%) dos jovens entre 15 e 17 anos não frequenta o ensino médio e aproximadamente um terço (34,3%) ainda está, como repetente ou por ingresso tardio, no ensino fundamental. Utilizando dados da PNAD/ IBGE, vimos que a taxa líquida de matrícula para essa população passa de 17,3%, em 1991, para 32,7%, em 1999, atingindo 44,2% em 2004 e 50,9% em 2009 (IBGE, 2010). Os indicadores apresentados são muito importantes na medida em que expressam a exclusão de grande número de brasileiros do acesso à educação e da permanência na escola, assim como de outros direitos. A relação entre educação e participação no desenvolvimento social torna inadiável o enfrentamento dos problemas. Diante deste quadro, como chegar à universalização do ensino médio?
 
Resposta.

No ponto de vista principal, chegar à universalização do ensino médio deve-se aumentar o financiamento, tais como 10% do PIB e utilização dos recursos do Pré-Sal, para cumprir a emenda constitucional que torna o ensino médio obrigatório a partir de 2016, pois universalizar o ensino é torna-lo comum a todos, garantindo que todos tenha oportunidade de ensino, em idade escolar ou não.
Assim o compromisso de universalização e de democratização do Ensino Médio nos impõe o urgente enfrentamento de vários desafios, tais como:
Oferecer o atendimento às metas que, direta ou indiretamente, se relacionam à população com idade entre 15 e 17 anos;
Oferecer o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino;
Oferecer educação em tempo integral em cinquenta por cento das escolas públicas de educação básica;
Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de EJA na forma integrada à educação profissional. Ainda que a aprovação dessa lei não implique sua efetiva aplicação na realidade, há de se levar em conta que o avanço legal traz em si o reconhecimento do direito e os mecanismos concretos para efetivá-lo.
Assim é importante ampliar a oferta pública de EM de qualidade, gratuito, pedagogicamente integrado ao seu caráter formativo em termos de cultura, trabalho, ciência e tecnologia. De modo complementar, que considerem a necessidade de garantir aos que acessam a escola pública no período noturno a mesma qualidade que é oferecida no período diurno. Para tanto, a escola pública estadual terá que promover, em médio prazo, políticas de melhoria das condições de trabalho e de valorização dos professores e funcionários de escola, continuidade das ações de manutenção e de promoção de equipamentos escolares e de construção de novas escolas.