segunda-feira, 10 de novembro de 2014

Aulas do Projeto de Vida

Pacto Nacional pelo Fortalecimento do Ensino Médio

Professor Dáyan Vieira de Sousa

 

 
Desde pequenos aprendemos que, ao fazer uma opção, estamos descartando outra, e que de opção em opção vamos tecendo essa teia que se convencionou chamar "vida".

É necessário ter responsabilidade e maturidade para arcar com as consequências de cada ação.

As escolhas têm 50% de chance de darem certo, mas também 50% de chance de darem errado e que a escolha é de cada um.

Pablo Neruda: "Você é livre para fazer suas escolhas, mas é prisioneiro das consequências”.


É importante dar alguns exemplos como:


Participar numa manifestação a favor de um povo timorense pode significar que atribuímos à solidariedade uma enorme importância. A solidariedade é neste caso o valor que justifica ou explica a nossa ação. Mas nem todo mundo possui os mesmos valores, nem valorizam as coisas da mesma forma, que os valores não são coisas e nem simplesmente ideias, mas conceitos que traduzem nossas preferências. É claro que existe uma variedade de valores aos quais damos diferentes graus de importância. Vimos que cada um decide a partir dos valores que consideram importantes para si.
 
Reflexão: Nada mais sábio do que planejar hoje mesmo. Todos nós erramos. Mas o problema maior é persistir no erro e não tomar nenhuma atitude para mudar. Por isso, reflitam no seu caso, planeje o seu futuro, dê meia volta e volte-se para o caminho correto, porque muitas outras decisões ainda virão. E a vida continua.








 


domingo, 9 de março de 2014

ATIVIDADES DO PROEMI




Atividade 1 – Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio

Caro colega:
Essa atividade refere-se ao Caderno 1 de Formação de Professores do Ensino Médio. A ideia é que fomentem reflexões das equipes de trabalho na escola, orientadas por você. Faça o registro dessas falas, encaminhando para o professor formador.

Nas Diretrizes Curriculares para o Ensino Médio (DCNEM) afirma-se que o Ensino Médio, em todas as suas formas de oferta e organização, deve basear-se na formação integral do estudante, tendo, dentre outros aspectos, o trabalho como princípio educativo, a pesquisa como fundamento pedagógico e a integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência, da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento curricular.
Constituam grupos de até cinco colegas e leiam o item 3 do Caderno 1 (Rumo ao Ensino Médio de Qualidade..., p. 31-40), buscando destacar e registrar as seguintes concepções que aparecem nessa seção:

a) ensino médio;

b) formação humana;

Em seguida, discutam e registrem, no âmbito de cada grupo, refletindo sobre essas concepções e a realidade das escolas em que atuam. Em seguida, reúnam todos os grupos para socializar as discussões e as conclusões de cada grupo, buscando elaborar a compreensão do grande grupo.
OBS: as ideias e questionamentos finais do debate devem ser registrados e repassados ao formador que os acompanha.




Resposta.

a) Ensino Médio.

De acordo com os textos lidos podemos afirma-se que o Ensino Médio é um direito social de cada pessoa, dever do Estado na sua oferta pública e gratuita a todos em todas as suas formas de oferta e organização e, na Formação integral do estudante. Logo o grande desafio é avançar na direção de garanti-lo como direito igualitário de todos de forma pública, gratuita, laica e com qualidade socialmente referenciada, sob a responsabilidade do estado, o que inclui o seu financiamento, conforme anunciam as novas Diretrizes Curriculares Nacionais (DCN).

b) Formação Humana.

Sobre a formação humana é importante defender a constituição de um Sistema Nacional de Educação que efetive a integração dos diferentes níveis e modalidades da educação escolar e a articulação entre as políticas educacionais e as políticas públicas relativas às demais dimensões da vida social: saúde, economia e trabalho, cultura, ciência, tecnologia e meio ambiente, nos planos nacional, regional e local, viabilizando o regime de colaboração entre as instâncias federal, estadual e municipal, evitando a sobreposição de programas e o desperdício de recursos públicos.
Tal formação da rede pública de educação, não pode centrar-se exclusivamente nos conteúdos voltados para o acesso ao ensino superior, quer seja o vestibular ou o ENEM, tampouco o foco pode ser a formação instrumental para o mercado de trabalho, centrada na lógica das competências para a empregabilidade. Ambas são mutiladoras do ser humano. Ambas são unilaterais ao invés de se apoiarem na “omnilateralidade” que diz respeito à formação integral do ser humano, desenvolvido em todas as suas potencialidades, por meio de um processo educacional que considere a formação científica, tecnológica e humanística, a política e a estética, com vistas à emancipação das pessoas.
Assim, essa perspectiva de formação sugere superar o ser humano dividido historicamente pela divisão social do trabalho entre a ação de executar e a ação de pensar, dirigir ou planejar;
Superar a redução da preparação para o trabalho ao seu aspecto operacional, simplificado, escoimado dos conhecimentos que estão na sua gênese científico-tecnológica e na sua apropriação histórico-social.
Como formação humana, o que se busca é garantir ao adolescente, ao jovem e ao adulto trabalhador o direito a uma formação completa para a leitura do mundo e para a atuação como cidadão pertencente a um país, integrado dignamente à sua sociedade política.



Atividade 2 – Pacto pelo Fortalecimento do Ensino Médio

Caro colega: 
Essa atividade refere-se ao Caderno 1 de Formação de Professores do Ensino Médio. A ideia é que fomentem reflexões das equipes de trabalho na escola, orientadas por você. Faça o registro dessas falas, encaminhando para o professor formador.
Como foi visto ao longo da leitura do Caderno 1, temos um grave desafio a enfrentar em nossa realidade educacional, quando a metade (50,9%) dos jovens entre 15 e 17 anos não frequenta o ensino médio e aproximadamente um terço (34,3%) ainda está, como repetente ou por ingresso tardio, no ensino fundamental. Utilizando dados da PNAD/ IBGE, vimos que a taxa líquida de matrícula para essa população passa de 17,3%, em 1991, para 32,7%, em 1999, atingindo 44,2% em 2004 e 50,9% em 2009 (IBGE, 2010). Os indicadores apresentados são muito importantes na medida em que expressam a exclusão de grande número de brasileiros do acesso à educação e da permanência na escola, assim como de outros direitos. A relação entre educação e participação no desenvolvimento social torna inadiável o enfrentamento dos problemas. Diante deste quadro, como chegar à universalização do ensino médio?
 
Resposta.

No ponto de vista principal, chegar à universalização do ensino médio deve-se aumentar o financiamento, tais como 10% do PIB e utilização dos recursos do Pré-Sal, para cumprir a emenda constitucional que torna o ensino médio obrigatório a partir de 2016, pois universalizar o ensino é torna-lo comum a todos, garantindo que todos tenha oportunidade de ensino, em idade escolar ou não.
Assim o compromisso de universalização e de democratização do Ensino Médio nos impõe o urgente enfrentamento de vários desafios, tais como:
Oferecer o atendimento às metas que, direta ou indiretamente, se relacionam à população com idade entre 15 e 17 anos;
Oferecer o atendimento escolar aos estudantes com deficiência, transtornos globais do desenvolvimento e altas habilidades ou superdotação na rede regular de ensino;
Oferecer educação em tempo integral em cinquenta por cento das escolas públicas de educação básica;
Oferecer, no mínimo, 25% das matrículas de EJA na forma integrada à educação profissional. Ainda que a aprovação dessa lei não implique sua efetiva aplicação na realidade, há de se levar em conta que o avanço legal traz em si o reconhecimento do direito e os mecanismos concretos para efetivá-lo.
Assim é importante ampliar a oferta pública de EM de qualidade, gratuito, pedagogicamente integrado ao seu caráter formativo em termos de cultura, trabalho, ciência e tecnologia. De modo complementar, que considerem a necessidade de garantir aos que acessam a escola pública no período noturno a mesma qualidade que é oferecida no período diurno. Para tanto, a escola pública estadual terá que promover, em médio prazo, políticas de melhoria das condições de trabalho e de valorização dos professores e funcionários de escola, continuidade das ações de manutenção e de promoção de equipamentos escolares e de construção de novas escolas.