terça-feira, 4 de maio de 2010

Projeto Sociedade e Meio Ambiente.

Atividades do Projeto realizadas no Laboratório de Informática. Leitura de textos online, simulações através de Objetos Educacionais Digitais, confecções de desenhos ilustrativos.


Nossa Canção de Protesto.

Ame o Meio Ambiente! Ame a Vida!

segunda-feira, 29 de março de 2010

Seymour Papert

Seymour Papert é um pensador sobre educação e ensino de grande importância para as idéias a respeito de Capacitação. Trabalhou com Piaget e com Marvin Minsky, desenvolvendo verdadeira cruzada por mudanças no ensino e pelo uso do computador nas escolas. Criou o LOGO, um software que permite realizar desenhos sobre a tela, seguindo comandos simples da criança, e tornou-se muito conhecido por isso. Ele considera que a escola é uma instituição desacreditada pela sociedade e que há um sentimento crescente de insatisfação contra ela, principalmente por parte dos alunos. Ele diz que aproximamo-nos de um ponto de impossibilidade de salvação da instituição Escola, a prevalecerem as condições atuais. Seus trabalhos não são reconhecidos como formadores de uma teoria de aprendizagem específica, como ocorre com os trabalhos de Piaget e Vygotsky, entre outros. Ele argumenta que o comprometimento primário da Educação deveria ser com a criação das seguintes visões para o educando:

a) uma visão de elevada auto-estima e de orgulho de si mesmo como um aprendedor por toda a vida;

b) uma vibrante visão das possibilidades da vida que tem à sua frente, e de que ela vale a pena ser vivida;

c) uma visão otimista da sociedade em geral, da qual ele possa participar e possa vir a orgulhar-se;

d) ter habilidades e ética necessários para seguir as demais visões.

A escola deveria ser, segundo ele, um lugar onde os estudantes aprenderiam amplamente por meio de sua participação ativa em trabalhos em projetos, que satisfariam seus próprios interesses, suas próprias visões de um lugar onde gostariam de estar, de coisas que gostariam de fazer ou de assuntos que gostariam de explorar. A grande contribuição a ser dada pelas TIC é que elas tornam possíveis a realização de projetos que são, simultaneamente, difíceis e sedutores, ao mesmo tempo em que dá às pessoas oportunidades de criar ambientes de aprendizagem novos e que atendem a altas expectativas. A escola deveria ser um lugar onde os professores não forneceriam informações, mas ajudariam os estudantes a encontrá-las e a desenvolver suas habilidades. Nessa concepção de escola, os professores agregariam conhecimento e maturidade à aprendizagem dos alunos, e os estudantes, por sua vez, agregariam vigor e entusiasmo a todo o processo.
Um fato fundamental na aprendizagem, defendido por Papert, é que qualquer coisa é simples se a pessoa consegue incorporá-lo ao seu arsenal de modelos; caso contrário tudo pode ser extremamente difícil. O uso do computador no ensino é imprescindível, porque o aprender a comunicar-se com o computador pode mudar a maneira como outras aprendizagens acontecem, e devido às suas capacidades de simulações.
A criança/estudante deve ser vista como um construtor do seu aprendizado, e um fator crítico para isso é a disponibilidade de materiais com os quais a criança/estudante possa construir seu conhecimento. O meio cultural escolar, em especial a sala de aula tradicional, é pobre em materiais cuja manipulação tornaria os conceitos a serem aprendidos simples e concretos.
Os ambientes intelectuais atuais oferecidos pela sociedade à criança também são pobres em recursos que as estimulem a pensar sobre o pensar, a aprender a falar sobre isso e testar suas idéias através da exteriorização das mesmas. A tecnologia no sentido amplo, ou no sentido mais restrito, mesmo imprescindíveis, no entanto, nada fazem sozinhas. Pessoas fazem coisas. Papert diz que embora a tecnologia desempenhe um papel fundamental na realização de minha visão sobre o futuro da educação, meu foco central não é a máquina, mas a mente e, particulamente, a forma em que movimentos intelectuais e culturais se auto definem e crescem. O computador não é uma cultura em sí mesmo, mas serve para promover diferentes perspectivas culturais e filosóficas. É uma ferramenta de pensar com, em que há uma interseção de presença cultural, conhecimento implícito e a possibilidade de identificação pessoal. O modo mais proveitoso do uso do computador que Papert consegue conceber é ensinar o computador a pensar, porque, nesse caso, a criança/estudante embarcaria numa exploração sobre como ela própria pensa.
Quanto à escola, em seu aspecto organizacional, ela evoluiu para um sistema de controle hierárquico que estabelece estreitos limites dentro dos quais tanto administradores quanto professores podem exercer suas atividades pessoais. E essa organização hierárquica da escola foi herdada do modo como toda sociedade está organizada, o que se constitui em um sério problema para a implementação de inovações, como o uso das TIC. Segundo Moran, a educação avança pouco, nas organizações empresariais e nas escolas, porque ainda estamos profundamente inseridos em organizações autoritárias, em processos de ensino e aprendizagem controladores, com educadores pouco livres, mal resolvidos, que repetem mais do que pesquisam, que impõem mais do que comunicam, que não acreditam no seu próprio potencial nem no dos alunos, que desconhecem o quanto eles e seus alunos podem realizar juntos. No que diz respeito à forma como a escola tradicional se apresenta para satisfazer às necessidades dos alunos, Papert afirma que conhecimento é para mobilizar para um propósito, para fazer alguma coisa acontecer, para atingir um objetivo.
O objetivo pode ser construir uma máquina, pode ser criar uma obra de arte, pode ser elaborar uma teoria. Mas é um objetivo pessoal, no qual o indivíduo acredita, e não é apenas algo que está determinado em um currículo.
A educação tradicional está distanciada das reais necessidades da criança/estudante quando vê a inteligência como inerente à mente humana,e portanto, sem qualquer necessidade ou possibilidade de ser aprendida. Papert diz que em geral, considera-se uma boa prática instruir as pessoas em suas atividades ocupacionais. Ora, as atividades ocupacionais das crianças são aprender, brincar, pensar e similares. No entanto, não lhes dizemos nada sobre essas coisas. Ao contrário, lhes falamos sobre números, gramáticas, a Revolução Francesa, esperando, de algum modo que, a partir de toda essa confusão, todas as coisas importantes surjam na mente das crianças por si só. Às vezes, elas surgem, porem o complexo alienação-abandono escolar-drogas certamente não é menos comum. Permanece o paradoxo: por quê não lhes ensinamos a pensar, a aprender, a brincar ? Um tema central dos trabalhos de Papert, e que poderia sintetizar seu ponto de vista mais importante sobre a educação e o ensino, é: a tendência dominante em supervalorizar o abstrato é um importante obstáculo ao progresso da educação. Uma das várias formulações possíveis pelas quais minha concepção de como aprender poderia tornar-se muito diferente é que isso sucederá através de uma inversão epistemológica para formas mais concretas de conhecer: uma inversão da idéia tradicional de que o progresso intelectual consiste em passar do concreto para o abstrato. Além disso, vejo a necessidade para a inversão não apenas no conteúdo do que é aprendido, mas também no discurso dos educadores. A supervalorização do abstrato bloqueia o progresso da educação, reforçando estilos de ensino na prática e na teoria.
A meta construcionista, que é como Papert chama sua visão pessoal do Cognitivismo, é ensinar de modo a produzir maior aprendizagem a partir do mínimo de ensino, ou seja, parte-se da suposição que os estudantes farão melhor descobrindo por si mesmos os conhecimentos de que necessitam. E o tipo de conhecimento que eles mais necessitam é o que lhes ajudará a obter mais conhecimento. Para ele, o computador tem um papel importante na implementação de visões cibernéticas, uma vez que olhando em direção ao futuro, parece óbvio que as crianças crescerão criando construtos cibernéticos tão fluentemente quanto agora montam carros, casas ou circuitos de trilhos de trem. Apenas então o pensamento cibernético se tornará realmente parte de sua cultura.

quarta-feira, 24 de março de 2010

Veja o trabalho da Escola Estadual Alfredo Nasser.

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